terça-feira, 26 de julho de 2011

Postpone this farewell

Bem, fazia um bom tempo que não postava nada no blog. O texto a seguir não é bem um poema como de costume mas espero que gostem. Comentários? São sempre bem vindos! ^^
Postpone this farewell

"Sabe o amor? Pois bem. Encontrei-me com ele certa noite, assim de acaso, de supetão - E que primor é este amor, um anjo celeste cheio de garbo, belo e sublime, a espreitarme levemente por trás de teus castanhos olhos, castos estranhos olhos, olhos tão belos e fustigantes, anjo adorado personificado, perfeição que és tu amada minha, em forma de amor vieste ao mundo, em forma singela de amor, te anseio." Que lindo texto amor, amo-te numa medida larga e largamente desmedidamente, quanto mais quando recitas estes versos que me escreves... (Assim acanhada balbuciou lentamente estas palavras) Ora anjo meu, bens sabes que te amo... Quanto adoro ver-te assim a sorrir e quando negas-me um sorriso por puro capricho... Quando deitados sob a grama falamos e falamos, tantas e tantas coisas que temos em comum, quando nos beijamos e quando tentas me irritar - Sem mencionar quando me abraças e compartilha comigo o mais puro silêncio, inocente, belo... Sabe querida, só me dói quando dizes que vais partir, me aperta o peito quando brincas que vais morrer, de todo sei que não anseias isto mas ainda que o digas entre sorrisos irônicos e aquela faceta única com que te vestes ao tentar irritar-me... Ah, anjo meu, não me deixe ainda que tenhas aprendido que vais um dia morrer, que a lógica e os estudos desafiem-nos, não te rendas assim... Lute amor meu, lute, porque anseio tê-la comigo por um número de dias que somados sobejem o infinito. Quero mais da tua poesia, amor, do teu doce aroma! Abrace-me amada minha, enquanto respirar e houver sol guarde bem o amor que trazes no peito - Eis o imaculado símbolo de nosso afeto. É que dos versos que escrevo-te, poucos são de fato o que de longe sinto. Sou sim, amor meu, um romântico - irrefreável, incurável e talvez insaciável dos carinhos teus, mas sou também deveras realista. Não sou um saudosista ainda que divague e voe por entre os vales da nostalgia, um revolucionário implícito, anárquico, estóico - nem isto! Sou apenas teu e assim quero ser até o dia em que não existerem mais dias da semana senão o único chamado eternidade. Não sou um ultra-romântico, não o sou (ainda que um Byron caia bem entre meus textos), não sou ultra-romântico querida minha e se morrestes não morreria de súbito mas dia após dia, numa agonia infindável. Não dormes amada minha, porque anseio-te. Não dormes ainda, não quero perder-te. Digas-me uma vez mais que seremos eternos, viveremos para vermos o "não-fim" e enfim ainda mais nos amaremos ao som das trombetas finais.
Por Rhuan E.

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Inspirado ao som de Fresno & Bullet for my valentine

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Where is my mind?



Just lost my mind

I look for answers that I can’t find

So give me a reason, give me a sign

Give me a sign.


Where is my mind?


Wake me up with your bloody words

Call me to the real world

Hit me with your stronger words

Your true words.


Where is my mind?



Por Lucas.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Estilo

Invertido
O preto e Branco, o Saudosismo - O Finito que apaixona. Reverberando arte pelo ar, descolorir para reinventar, Prefiro a melancólica alegria Monocromática A Coloração tola do dia-a-dia. Mil motivos para amar ao tão "Cafona", São eleitos - Feitos para apreciar... Porque os clássicos são a Política, a Gramática: São a Alma da Arte e da Poesia! E se ainda ousa duvidar de meu bom gosto, Faço questão de deixar exposto As faces lúgubres do meus versos! Cuja alegria não se desfacela, Mesmo em face de mil mazelas... Pois a a Alegria estar em ser Inverso!

Por Rhuan E.

terça-feira, 31 de maio de 2011

zfzmnsd


Os carros passam

Você não pode me ver

Ninguém pode me ver

Sou a sombra nos becos

Na janela, os galhos secos.


Quanto mais longe você quer estar

Mas nunca saiu do lugar.


Carros passam

Você não vai sentir

Ninguém pode me ouvir

Só espero até você dormir.

Quem vai salvar?


Por Lucas.

terça-feira, 24 de maio de 2011

≈ I've Dreamt †

NeófitoHá nos teus olhos esparsos: A orla, o Blues, a Poesia.
Nos teus quentes (ledos) braços vagam candura e conforto,
No rubor da tua face pousa doce calmaria.
Ó Divino! Faz-me Absorto.

Doutos vínculos luminosos - Irrefutável Afeto, Feição Fatal.
Arrebatado noite a dentro, perdido em lampejos oníricos,
Despertar à margem da alvorada - Doce brisa campal,
Por entre os teus cabelos lindos, limpídos, líricos
Gotejar os beijos do orvalho sobre teu olhar,
Ó doce menina! Vinde sobre esta cama de Rosas,
As amendoeiras anseiam ver-te minha amada!
És de certo, entre milhões a mais formosa,
És o perfume que sublima pelo ar.

Por entre os lírios que cantam júbilos - Deibaxo do Lençol celeste,
Nosso leito imaculado, secreto, por entre os laranjais
O amor que se entrelaça sob olhar silvestre,
Ninho farto de Desejos - Por Colunata os Azinhais!
Frondosas árvores, belas, perfumosas!
Teus beijos são mais doces que mil delícias,
Como a chuva leve Tuas Carícias.
És de certo, entre milhões a mais formosa!
És a mais desejada da mulheres amada minha!

Luzes bruxuleantes pairam na bruma crepuscular
Tragam enebriantes os beijos em teu colar,
Lânguidas anseiam os meus amplexos
Faz-se leito em verdes pastos, cobre nos o lençol de estrelas
Deito sobre a vaga sussurando meus versos
Inversos, complexos univesos!
Banha-me Via Láctea, com teu leite saboroso
Deslumbra-me com teu semblante mais vistoso,
Faz-me Neófito, outra vez, nesta linda arte de Amar.

Por Rhuan Emanuel.

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Dedicado a Alessandra Loiza
Inspirado no Livro Bíblico de Cantares, composto ao Som de The Cure e The Smiths.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Você não escuta


Não solte minha mão

Eu quero sentir sua respiração

Eu quero ouvir sim ao invés de não

Eu só quero abraçar e sentir seu coração.


Mas onde está você?

Eu não posso ver

Grito seu nome...


Eu quero o seu cheiro

Quero o seu gosto

Nada é o bastante

Nada é suficiente.


Onde está você?

Não posso ver

Você não vai responder?



Por Lucas

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Do Nada

Do Nada
Do nada vem o vento e o assobio,
O ressoar que ecoa da amplitude
Do universo que segue o ciclo, pio,
Passam dias e noites - Nada mais o Ilude!

Passam o Séculos e milênios tortos
Desordenados vão por entre os dedos
Escorrem com a tinta absortos,
Resvalam melancólicos os minutos ledos.

Em vão busca uma folha,
Caça palavras e qual escolha
Há de ser sempre a palavra errada!

A Inspiração flutua doce,
E no poema, quem dera fosse
Que a beleza viesse, assim também do nada...

Por Rhuan E.