sexta-feira, 6 de maio de 2011

Do Nada

Do Nada
Do nada vem o vento e o assobio,
O ressoar que ecoa da amplitude
Do universo que segue o ciclo, pio,
Passam dias e noites - Nada mais o Ilude!

Passam o Séculos e milênios tortos
Desordenados vão por entre os dedos
Escorrem com a tinta absortos,
Resvalam melancólicos os minutos ledos.

Em vão busca uma folha,
Caça palavras e qual escolha
Há de ser sempre a palavra errada!

A Inspiração flutua doce,
E no poema, quem dera fosse
Que a beleza viesse, assim também do nada...

Por Rhuan E.

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