Postpone this farewell
"Sabe o amor? Pois bem. Encontrei-me com ele certa noite, assim de acaso, de supetão - E que primor é este amor, um anjo celeste cheio de garbo, belo e sublime, a espreitarme levemente por trás de teus castanhos olhos, castos estranhos olhos, olhos tão belos e fustigantes, anjo adorado personificado, perfeição que és tu amada minha, em forma de amor vieste ao mundo, em forma singela de amor, te anseio." Que lindo texto amor, amo-te numa medida larga e largamente desmedidamente, quanto mais quando recitas estes versos que me escreves... (Assim acanhada balbuciou lentamente estas palavras) Ora anjo meu, bens sabes que te amo... Quanto adoro ver-te assim a sorrir e quando negas-me um sorriso por puro capricho... Quando deitados sob a grama falamos e falamos, tantas e tantas coisas que temos em comum, quando nos beijamos e quando tentas me irritar - Sem mencionar quando me abraças e compartilha comigo o mais puro silêncio, inocente, belo... Sabe querida, só me dói quando dizes que vais partir, me aperta o peito quando brincas que vais morrer, de todo sei que não anseias isto mas ainda que o digas entre sorrisos irônicos e aquela faceta única com que te vestes ao tentar irritar-me... Ah, anjo meu, não me deixe ainda que tenhas aprendido que vais um dia morrer, que a lógica e os estudos desafiem-nos, não te rendas assim... Lute amor meu, lute, porque anseio tê-la comigo por um número de dias que somados sobejem o infinito. Quero mais da tua poesia, amor, do teu doce aroma! Abrace-me amada minha, enquanto respirar e houver sol guarde bem o amor que trazes no peito - Eis o imaculado símbolo de nosso afeto. É que dos versos que escrevo-te, poucos são de fato o que de longe sinto. Sou sim, amor meu, um romântico - irrefreável, incurável e talvez insaciável dos carinhos teus, mas sou também deveras realista. Não sou um saudosista ainda que divague e voe por entre os vales da nostalgia, um revolucionário implícito, anárquico, estóico - nem isto! Sou apenas teu e assim quero ser até o dia em que não existerem mais dias da semana senão o único chamado eternidade. Não sou um ultra-romântico, não o sou (ainda que um Byron caia bem entre meus textos), não sou ultra-romântico querida minha e se morrestes não morreria de súbito mas dia após dia, numa agonia infindável. Não dormes amada minha, porque anseio-te. Não dormes ainda, não quero perder-te. Digas-me uma vez mais que seremos eternos, viveremos para vermos o "não-fim" e enfim ainda mais nos amaremos ao som das trombetas finais.
Por Rhuan E.
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Inspirado ao som de Fresno & Bullet for my valentine
"Sabe o amor? Pois bem. Encontrei-me com ele certa noite, assim de acaso, de supetão - E que primor é este amor, um anjo celeste cheio de garbo, belo e sublime, a espreitarme levemente por trás de teus castanhos olhos, castos estranhos olhos, olhos tão belos e fustigantes, anjo adorado personificado, perfeição que és tu amada minha, em forma de amor vieste ao mundo, em forma singela de amor, te anseio." Que lindo texto amor, amo-te numa medida larga e largamente desmedidamente, quanto mais quando recitas estes versos que me escreves... (Assim acanhada balbuciou lentamente estas palavras) Ora anjo meu, bens sabes que te amo... Quanto adoro ver-te assim a sorrir e quando negas-me um sorriso por puro capricho... Quando deitados sob a grama falamos e falamos, tantas e tantas coisas que temos em comum, quando nos beijamos e quando tentas me irritar - Sem mencionar quando me abraças e compartilha comigo o mais puro silêncio, inocente, belo... Sabe querida, só me dói quando dizes que vais partir, me aperta o peito quando brincas que vais morrer, de todo sei que não anseias isto mas ainda que o digas entre sorrisos irônicos e aquela faceta única com que te vestes ao tentar irritar-me... Ah, anjo meu, não me deixe ainda que tenhas aprendido que vais um dia morrer, que a lógica e os estudos desafiem-nos, não te rendas assim... Lute amor meu, lute, porque anseio tê-la comigo por um número de dias que somados sobejem o infinito. Quero mais da tua poesia, amor, do teu doce aroma! Abrace-me amada minha, enquanto respirar e houver sol guarde bem o amor que trazes no peito - Eis o imaculado símbolo de nosso afeto. É que dos versos que escrevo-te, poucos são de fato o que de longe sinto. Sou sim, amor meu, um romântico - irrefreável, incurável e talvez insaciável dos carinhos teus, mas sou também deveras realista. Não sou um saudosista ainda que divague e voe por entre os vales da nostalgia, um revolucionário implícito, anárquico, estóico - nem isto! Sou apenas teu e assim quero ser até o dia em que não existerem mais dias da semana senão o único chamado eternidade. Não sou um ultra-romântico, não o sou (ainda que um Byron caia bem entre meus textos), não sou ultra-romântico querida minha e se morrestes não morreria de súbito mas dia após dia, numa agonia infindável. Não dormes amada minha, porque anseio-te. Não dormes ainda, não quero perder-te. Digas-me uma vez mais que seremos eternos, viveremos para vermos o "não-fim" e enfim ainda mais nos amaremos ao som das trombetas finais.
Por Rhuan E.
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Inspirado ao som de Fresno & Bullet for my valentine
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