segunda-feira, 26 de julho de 2010

Devastadora Chuva no Mundo Negro


Cama de Pregos afiados, deito-me e velo-me a mim mesmo,
Presenteia-se a noite, crudelíssimo banquete da morte
Todas as pessoas estão buscando o fim, inexoravelemente desejam o esmo,
Tudo foi-se e virá novamente, maldito ciclo doentio, maldito siclo sem sorte.

Todos os homens vêm o fim das coisas, quem parou para pensar no fim?
Melhor é o fim do que o princípio? Fuja homem tolo, viva miseravelmente
Faz-se pois o mais obliquo dos homens, ajoelha-te no chão carmim
Todo sangue esparramado, tantas pulhas de mortos - Doente, Doente, Doente.

De certo que teu pecado te achará - Ele vem vorazmente armado,
Ele não poderá deixar-te vivo - Ele tem sede do seu sangue podre,
O fim está vindo montado num pesadelo - Consumir-te-á por pedaços.

Faz-se novamente o romper do silêncio - O fim dos homens volta ao ciclo
Chora sozinho e em Silêncio para que não voltes - Largai o Silêncio Suicida,
Finalizas teu projeto homem fúnebre - Largai o pensamento homem maldito.

Por Rhuan E.

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